segunda-feira, 11 de abril de 2011

Doze

   Doze almas inocentes, doze crianças doces, doze famílias sofrendo pelo mesmo motivo, por um motivo que também já foi uma criança. Um ser humano que já esperou diversos “dozes” de outubro.

   Diversas crianças que estavam tentando apenas construir um futuro promissor, inocentes com alma de flor. Crianças que tinham família, que tinham os sentimentos mais puros e sinceros. Crianças estas que foram daqui para lá tragicamente, antes da hora, assassinadas por uma alma que, talvez, tenha sofrido quando na idade delas.

   Crianças felizes aqui e lá, crianças que chupavam pirulitos, comiam doces até lambrecar toda a roupa, que pulavam até se machucarem, que choravam para ganhar um brinquedo, que talvez apanhassem para serem corrigidos. Crianças normais. Crianças não mais, anjos.

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