sábado, 11 de fevereiro de 2012

De mala e cuia



Se foi do mesmo jeito que chegou: de repente. A chegada uma surpresa, eu não sabia que viria. Na estadia, a certeza do que já previa. Os anjos não se batiam, se acariciavam.
Apertos de mão, troca de olhares, palavras soltas, motivação e gargalhadas marcaram. A cada batida de palma, um susto. Mais do que isso, uma mensagem: “acorda, vai ser feliz”.
Os 30 dias de presença não passaram, correram. As horas passeavam a metrô, os dias viajavam a trem bala. Cada minuto se tornava essencial, era momento de aproveitar. O tic-tac do relógio de ponteiro e o apito, avisando hora certa do relógio digital, mandavam a mensagem do passar de tempo. Era momento de aproveitar e memorizar cada momento.
Em meio a tanto desespero e avisos, promessas foram feitas. Dentre elas, a mais importante: “vamos ser para sempre”. O tempo estava acabando, o dia chegando. O calendário informava o dia, a mente captava a mensagem e a cabeça pirava. Os segundos se tornaram significativos. Era momento de aproveitar, memorizar e adorar cada momento.
O dia chegou. A ida foi necessária. Os sorrisos foram acompanhados de lágrimas. O brilho nos olhos me avisava que era hora de “shine forever”. A batida no coração me mostrava que cada momento foi suficiente para jamais esquecer um só minuto.

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